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Maceió,05/10/2024

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Consenso Predomina ao Final da Cúpula da Paz na Ucrânia


Consenso Predomina ao Final da Cúpula da Paz na Ucrânia Visão geral de sessão plenária na Cúpula da Paz na Ucrânia (Foto: URS FLUEELER / POOL / AFP)

Na Cúpula sobre a Paz na Ucrânia, realizada na Suíça durante o último fim de semana com a participação de mais de cem países, a grande maioria dos presentes concordou que o diálogo entre as partes e o respeito pela integridade territorial da Ucrânia são essenciais para acabar com o conflito. Na declaração final, 79 nações assinaram um documento conjunto em prol da paz ucraniana, incluindo os dirigentes europeus e o Conselho da Europa, destacando a importância de preservar a soberania, a independência e a integridade territorial de todos os Estados.


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua visão de que Moscou não está preparado para uma paz justa. Ele enfatizou a necessidade de focar nos esforços internos e firmou acordos preliminares com diversos países para avançar em direção ao fim do conflito durante uma segunda conferência de paz.


A declaração final dos signatários estabeleceu vários pontos, incluindo a garantia de que o uso de energia e instalações nucleares seja seguro, protegido e ambientalmente responsável. Foi enfatizado que qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto do conflito ucraniano é inaceitável. Também foram abordadas questões como segurança alimentar, a libertação de prisioneiros e deportados, incluindo crianças, além do acesso aos portos marítimos nos mares Negro e de Azov.


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reiterou o apoio incondicional da União Europeia à Ucrânia e enfatizou a importância de buscar um caminho para o fim do conflito, apesar da falta de unanimidade na declaração final.


A Carta das Nações Unidas, que enfatiza o respeito à integridade territorial e soberania de todos os Estados, foi citada como base para alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia, conforme discutido na conferência.


O comunicado final não teve o apoio do grupo BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sendo que os dois últimos estavam ausentes, além de outras nações como Arábia Saudita, México e Emirados Árabes Unidos.


O Kremlin, através de seu porta-voz Dmitri Peskov, afirmou que a cúpula não gerou resultados significativos, descrevendo-a como praticamente sem efeitos concretos. No entanto, ressaltou a disposição do presidente russo em manter-se aberto ao diálogo e a discussões substanciais, enfatizando a necessidade da presença da Rússia para qualquer discussão séria sobre o futuro do conflito.

Redação ANH




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