Avião da FAB cai durante operação da Esquadrilha da Fumaça em SP

Avião da Esquadrilha da Fumaça cai durante voo de treinamento no interior de São Paulo; piloto aciona ejeção e passa bem
Um avião modelo A-29 Super Tucano, da Esquadrilha da Fumaça, nome popular do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu na manhã desta quarta-feira (30), durante uma atividade de treinamento no interior de São Paulo. A aeronave realizava manobras em uma área desabitada e reservada para esse tipo de operação.
Segundo comunicado oficial da FAB, o piloto conseguiu acionar o mecanismo de ejeção com sucesso e foi resgatado consciente. Ele está recebendo atendimento médico e, de acordo com a corporação, seu estado de saúde é estável. A identidade do militar não foi divulgada.
A área do acidente foi isolada pelas equipes da Aeronáutica e, por medida de segurança, não houve acesso ao público. Não foram registrados danos materiais fora da zona de impacto, nem feridos além do piloto.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi acionado e já deu início aos procedimentos para apurar as causas do acidente. A investigação inclui coleta de dados no local da queda, análise de vestígios da aeronave e entrevistas com membros da equipe do EDA.
A Esquadrilha da Fumaça é reconhecida nacional e internacionalmente por suas apresentações aéreas, que combinam acrobacias de precisão e simbolizam o profissionalismo e a capacidade técnica da Força Aérea Brasileira. O A-29 Super Tucano, utilizado nos voos do grupo desde 2013, é um avião de ataque leve e treinamento avançado, fabricado pela Embraer.
Este tipo de treinamento é parte da rotina do esquadrão, que constantemente realiza voos preparatórios antes das exibições públicas. Apesar da queda da aeronave, a FAB reforçou que todas as operações seguem protocolos rigorosos de segurança e que situações como essa são raras, mas previstas em treinamentos militares de alta complexidade.
Mais informações devem ser divulgadas pela Aeronáutica nos próximos dias, após o avanço das investigações.
Redação ANH/SP
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