Brasil encanta e conquista prata histórica em Mundial de Ginástica Rítmica

Torcida vibra com prata histórica da ginástica rítmica brasileira no Mundial no Rio
O Parque Olímpico do Rio de Janeiro foi palco de momentos inesquecíveis para a ginástica rítmica brasileira neste domingo (25). O conjunto nacional encantou a torcida com uma apresentação emocionante na prova mista de 3 bolas e 2 arcos, ao som do clássico "Evidências", de Chitãozinho & Xororó, conquistando a medalha de prata com 28.550 pontos — uma marca histórica para o país.
O time, formado por Duda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pircio, recebeu aplausos e gritos de incentivo a cada sequência de movimentos, com piruetas, lançamentos precisos e a perfeita sincronia entre as atletas. O ouro ficou com a Ucrânia (28.650 pontos), enquanto a China completou o pódio com 28.350. A performance brasileira superou a do dia anterior, quando somaram 27.850 pontos, mostrando evolução técnica e controle emocional em uma das provas mais aguardadas do torneio.
O êxito do Brasil não se limitou à prova mista. No conjunto geral, as ginastas já haviam conquistado a prata, em apresentações que levantaram a torcida na Arena 1, consolidando o país como protagonista na ginástica rítmica internacional. Mesmo na prova de cinco fitas, em que terminaram em sexto lugar, a equipe demonstrou garra e habilidade, com o ouro ficando para a China.
A conquista histórica se soma aos resultados da temporada de 2025, que já havia registrado ouro na prova mista do World Challenge Cup de Portimão, em Portugal, e bronze na etapa da Copa do Mundo em Milão, na Itália. Os técnicos destacam que a sequência de pódios reflete o crescimento do esporte no país e o alto nível de preparo técnico e artístico das atletas.
Além do resultado, o clima dentro da Arena foi memorável: bandeiras brasileiras tremulando, aplausos e gritos da torcida marcaram cada passo e cada lançamento. Para o público, a apresentação simbolizou a força, disciplina e talento das ginastas brasileiras, que provam que podem competir de igual para igual com as grandes potências da modalidade.
Agora, o conjunto brasileiro mira as próximas competições internacionais, determinado a aprimorar a execução, manter a consistência e, quem sabe, conquistar o lugar mais alto do pódio, elevando ainda mais a ginástica rítmica do país no cenário mundial.
Redação ANH/RJ
COMENTÁRIOS