Mercado da Redinha avança para nova etapa e recebe propostas para concessão

O processo que definirá a futura administração do Mercado da Redinha avançou mais uma etapa. Duas empresas manifestaram interesse em elaborar os estudos técnicos e econômicos que subsidiarão a elaboração do edital de concessão do espaço. A partir de agora, essas empresas têm um prazo de 60 dias para entregar os estudos, que devem abordar aspectos jurídicos, operacionais e financeiros.
O período para manifestação de interesse se encerrou na última terça-feira (22). Neste momento, a Prefeitura analisa se as empresas participantes atendem a todos os critérios exigidos, como experiência comprovada na gestão de mercados públicos ou estruturas similares.
Após essa fase de análise e habilitação, as empresas autorizadas darão início à elaboração dos estudos. Com base nessas informações, será produzido o edital de licitação que vai definir, oficialmente, qual empresa assumirá a administração do mercado pelos próximos 25 anos.
A previsão é que o Mercado da Redinha esteja em pleno funcionamento até o segundo semestre de 2025. A concessão terá como pilares o fomento ao turismo, à cultura e à gastronomia, respeitando a identidade tradicional do local e seus elementos mais característicos.
O mercado integra o Complexo Turístico da Redinha, que também abrange áreas como estacionamentos, um deck, prédio anexo, estação de tratamento de esgoto e vias de circulação. Ao todo, o espaço ocupa mais de 16 mil metros quadrados.
Entre as exigências previstas para a concessão, está a manutenção do acesso gratuito ao público e a garantia da comercialização da famosa Ginga com Tapioca – prato típico que é reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Norte e da capital potiguar.
As obras de requalificação do mercado foram concluídas em dezembro de 2024, após um investimento de cerca de R$ 30 milhões. O local passou por ampla reforma e ganhou sete novos restaurantes, 33 boxes comerciais e uma varanda com vista panorâmica. Apesar de já ter sido reaberto, o funcionamento completo só ocorrerá após a escolha da empresa que ficará responsável pela gestão.
O objetivo da concessão é assegurar um funcionamento eficiente, sustentável e que estimule o desenvolvimento econômico e turístico da região da Redinha.
Redação ANH/RN
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