Papa Francisco é sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em cerimônia histórica em Roma

O papa Francisco foi sepultado neste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, conforme anunciou a Santa Sé.
Este é o primeiro enterro de um pontífice fora do Vaticano desde o sepultamento de Leão XIII, em 1903.
A cerimônia, realizada às 13h30 locais (8h30 no horário de Brasília), foi íntima e presidida pelo cardeal camerlengo Kevin Farrell, com a presença de familiares do papa argentino, informou o Vaticano.
O sepultamento de Papa Francisco marcou um momento histórico, já que foi a primeira vez em mais de um século que um pontífice foi enterrado fora dos muros do Vaticano. O último caso semelhante ocorreu em 1903, com o papa Leão XIII. O local escolhido para o enterro, a Basílica de Santa Maria Maior, é uma das igrejas mais antigas e importantes de Roma, conhecida por seu vínculo com a história da Igreja Católica.
A cerimônia foi bastante restrita, com a presença de um número limitado de pessoas, incluindo familiares do papa Francisco. A celebração foi presidida por Kevin Farrell, cardeal camerlengo da Santa Sé, que é o responsável por supervisionar as funções do Vaticano após a morte de um pontífice até a eleição de um novo papa.
O sepultamento fora do Vaticano gerou curiosidade, pois a tradição é enterrar os papas nas grutas vaticanas, no interior da Basílica de São Pedro, onde vários papas anteriores descansam. No entanto, a escolha de Santa Maria Maior teve um significado simbólico e espiritual, reforçando a ligação de Francisco com a cidade de Roma e com o povo. A basílica também é importante por ser dedicada à Virgem Maria, com a qual o papa sempre teve uma relação especial.
Com sua morte, o mundo perdeu um pontífice que ficou marcado por seu estilo pastoral próximo ao povo, suas ações de solidariedade e seu esforço para promover uma Igreja mais inclusiva e acessível. O papa Francisco será lembrado por sua ênfase na misericórdia, na paz, na justiça social e na luta contra as desigualdades globais.
Agora, o mundo aguarda o início do conclave para escolher seu sucessor, o que deve ocorrer nas próximas semanas. Este processo é cuidadosamente planejado, com cardeais de todo o mundo reunidos para eleger o novo líder da Igreja Católica.
Redação ANH
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