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Maceió,09/08/2025

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Condomínio de Brasília vive clima tenso com prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro


Condomínio de Brasília vive clima tenso com prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro Entrada do condomínio onde mora Jair Bolsonaro, em Brasília (DF) (Sergio LIMA / AFP)

Condomínio em Brasília vive tensão e transtornos com prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Desde a última segunda-feira (4), quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou o cumprimento de prisão domiciliar em um condomínio fechado em Brasília, os moradores da localidade enfrentam uma rotina marcada por tensão, incômodos e forte presença policial. A situação tem causado transtornos diários a quem vive nas imediações, conforme relato de uma moradora que classificou o retorno para casa como “uma aventura” em vídeo compartilhado nas redes sociais.

O local, que se transformou em palco de manifestações, abriga uma operação permanente da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para garantir a segurança e o cumprimento das medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar após Bolsonaro descumprir cautelares judiciais. Além da polícia, o condomínio tem recebido uma grande movimentação de jornalistas e manifestantes, que protestam de forma barulhenta. Buzinaços e gritos de “Fora, Bolsonaro” já foram registrados em frente ao portão da residência, em atos de repúdio ao ex-presidente.

Outro ponto crítico para os moradores é o congestionamento frequente na entrada do condomínio, especialmente em horários de visitação de autoridades como os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O bloqueio da via tem dificultado o acesso dos residentes às suas casas, com relatos de pessoas que sequer conseguiram entrar em suas residências após as 23h.

Em resposta às reclamações, o condomínio Solar de Brasília divulgou uma nota oficial, na qual afirma apoiar a liberdade de expressão e se compromete a preservar o bem-estar e a segurança dos moradores. O comunicado também esclarece que a presença policial não tem como objetivo apenas proteger o ex-presidente ou o condomínio, mas garantir a segurança de toda a sociedade, incluindo os manifestantes.

Além dos transtornos, os moradores expressam preocupação com o impacto da situação no cotidiano e na privacidade. Mensagens internas obtidas pelo jornal O Tempo revelam a insatisfação dos residentes, com comentários como “Podia levar para a papuda”, em referência ao presídio federal de segurança máxima em Brasília, demonstrando o desgaste emocional provocado pelo cenário.

A prisão domiciliar de Bolsonaro, além de gerar repercussão política, tem trazido à tona os desafios que envolvem a convivência em um espaço residencial diante de um contexto de grande mobilização social, midiática e policial. Para os moradores, o retorno à normalidade ainda parece distante, enquanto a presença constante de manifestantes e forças de segurança segue alterando a rotina do condomínio.

Redação ANH/DF




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