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Maceió,24/08/2025

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EUA enviam contratorpedeiros à Venezuela em ação contra cartéis de drogas

Assessoria
EUA enviam contratorpedeiros à Venezuela em ação contra cartéis de drogas Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: Saul Loab/AFP)

EUA enviam contratorpedeiros para águas da Venezuela em ofensiva contra cartéis

Os Estados Unidos estão deslocando três contratorpedeiros equipados com mísseis guiados Aegis para as proximidades da Venezuela, em uma ação estratégica do governo Trump para enfrentar ameaças de cartéis de drogas latino-americanos, segundo fontes americanas familiarizadas com a operação.

Os navios USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson devem chegar à região nos próximos dias. Um funcionário do Departamento de Defesa, que falou sob anonimato, confirmou que a permanência dos navios deve se estender por vários meses, como parte de um esforço contínuo de combate ao tráfico internacional de drogas.

Intensificação da pressão de Trump

A movimentação ocorre em meio à intensificação da política de Trump, que busca envolver diretamente as Forças Armadas dos EUA na contenção de cartéis responsabilizados pelo fluxo de fentanil e outras drogas ilícitas em solo americano, bem como pela violência em algumas cidades dos Estados Unidos.

O presidente também pressionou a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, a adotar medidas mais rigorosas no combate aos cartéis, mas ela reafirmou a soberania do país, rejeitando qualquer sugestão de intervenção militar americana.

Em fevereiro, Trump classificou organizações como o Tren de Aragua, na Venezuela, e o MS-13, em El Salvador, junto com seis grupos mexicanos, como organizações terroristas estrangeiras — uma designação normalmente reservada a grupos como Al-Qaeda e Estado Islâmico. O governo americano justifica a medida pelas operações internacionais dos cartéis, tráfico de drogas e ações violentas para expandir territórios.

Reação da Venezuela

O governo venezuelano ainda não se manifestou oficialmente sobre a presença dos contratorpedeiros. No entanto, o presidente Nicolás Maduro declarou, em 18 de agosto, que os Estados Unidos renovaram suas ameaças ao país e anunciou a mobilização de mais de 4,5 milhões de milicianos, parte da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

Maduro criticou duramente Washington em um discurso em Caracas:


“O império enlouqueceu e renovou suas ameaças à paz e à tranquilidade da Venezuela.”


O aumento da tensão ocorre semanas após o governo Trump elevar para US$ 50 milhões a recompensa pela captura de Maduro, acusando-o de colaborar com cartéis para traficar cocaína misturada com fentanil para os EUA. Em 2020, Maduro e aliados foram indiciados por narcoterrorismo e conspiração para importar cocaína em tribunal federal de Nova York.

Implicações da ação

A presença de navios de guerra americanos nas águas venezuelanas marca uma escalada significativa na política de segurança regional dos EUA, sinalizando maior envolvimento militar em operações de combate a cartéis e aumento da pressão sobre governos latino-americanos considerados coniventes ou passivos diante das redes de tráfico.

Redação ANH




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