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Maceió,24/08/2025

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Aos 13 anos, alagoana brilha no Panamericano e leva três medalhas para o Brasil

Assessoria
Aos 13 anos, alagoana brilha no Panamericano e leva três medalhas para o Brasil Depois da estreia internacional, Malu já se prepara para o Campeonato Brasileiro Juvenil e o Sul-Americano na Argentina.

Promessa da ginástica rítmica, alagoana de 13 anos conquista três medalhas no Panamericano

Aos 13 anos, a ginasta alagoana Maria Luísa Albuquerque, carinhosamente chamada de Malu, já escreve seu nome na história do esporte nacional. Entre os dias 11 e 13 de agosto, em Assunção, no Paraguai, a atleta foi protagonista no Panamericano de Ginástica Rítmica Juvenil, trazendo para casa três medalhas conquistadas ao lado da Seleção Brasileira.

A performance que encantou o público e os jurados teve inspiração nostálgica: as atletas se apresentaram com trilha sonora e figurino inspirados no clássico jogo de videogame Mario Bros, ícone dos anos 1990. A ousadia artística somada à técnica rendeu ao Brasil a medalha de ouro na disputa dos aros e o bronze nas maças.

O quinteto brasileiro foi formado por Malu e suas companheiras Andriely Cichovicz, Amanda Manente, Alice Medeiros e Júlia Colere, todas entre 13 e 14 anos, confirmando a força da nova geração da ginástica rítmica nacional.

Do interior de Alagoas para o mundo

A trajetória de Malu é marcada por superação. A atleta deixou Maceió para viver, nos últimos sete meses, em Aracaju, onde passou a treinar diariamente com a Seleção Juvenil. Nesse período, participou de importantes convocações, incluindo o Campeonato Mundial da Bulgária e agora o Panamericano.

Mas sua história começou antes, nos jogos escolares alagoanos, com incentivo da Federação Alagoana de Esportes Colegiais (FAEC). Foi nesse ambiente que seu talento foi lapidado e chamou a atenção para etapas maiores.

Segundo suas treinadoras, Isabela Menezes e Maria Rita Maia, a conquista é fruto de uma rotina de sacrifícios e dedicação.

Malu sempre foi muito disciplinada e obstinada. Ela é guerreira, nunca desistiu diante das dificuldades e hoje colhe os frutos do que plantou com esforço diário”, disse Isabela.

Maria Rita reforça: “Chegar à Seleção era um sonho, e ela realizou por mérito próprio. É inspiração para todas as jovens ginastas do nosso estado”.

Orgulho para Alagoas

O presidente da FAEC, Irã Cândido, destacou o feito como histórico.

Maria Luísa começou no esporte escolar e hoje já representa o Brasil em competições internacionais. Isso mostra o quanto o trabalho de base é importante para transformar vidas e abrir portas. É um orgulho imenso para Alagoas e para todos nós que acreditamos no esporte como ferramenta de mudança social”, afirmou.

Próximos passos

Com o fim do Panamericano, Malu retorna a Maceió para se preparar para o Campeonato Brasileiro Juvenil, marcado para setembro. O calendário da modalidade ainda prevê a participação em grandes eventos, como os Jogos da Juventude e o Campeonato Sul-Americano, que será disputado na Argentina.

A jovem alagoana se junta a outras promessas locais, como Maria Fernanda Medeiros, também convocada para a Seleção Juvenil em 2024. Ambas defendem o Clube Arena, em Maceió, e ajudam a consolidar o estado como celeiro de talentos na ginástica rítmica.

Talento que inspira

Mais do que medalhas, a trajetória de Maria Luísa é exemplo de como dedicação, apoio familiar e investimento no esporte escolar podem transformar sonhos em realidade. Aos 13 anos, ela já inspira uma geração de meninas que enxergam na ginástica rítmica não apenas uma prática esportiva, mas uma possibilidade de futuro.

Malu mostra que acreditar é possível. O esporte abre portas, forma cidadãos e coloca Alagoas no mapa do mundo esportivo. Esse é só o começo de uma história brilhante”, resume Irã Cândido.

Redação ANH/AL




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