Fiscalização retira equipamentos irregulares e reforça normas de uso de postes na Bahia

Operação da Coelba retira toneladas de cabos de internet e telefonia instalados de forma irregular na Bahia
Uma operação de fiscalização contra a prática conhecida como “gatonet” resultou na retirada de 4,38 toneladas de cabos de telefonia e internet de postes de energia elétrica em seis municípios baianos, segundo informou a Neoenergia Coelba nesta segunda-feira (25).
A ação, realizada ao longo de uma semana, removeu cerca de 41 quilômetros de fios, equivalente à distância entre Salvador e Camaçari, incluindo cabos instalados sem autorização e equipamentos irregulares que colocavam em risco a população.
Os municípios onde a operação ocorreu foram Lauro de Freitas e Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS); Mucugê, na Chapada Diamantina; Pindobaçu, no Piemonte Norte do Itapicuru; Curaçá, no Sertão do São Francisco; além da própria capital baiana.
Além dos cabos, a distribuidora também retirou centenas de equipamentos clandestinos, como caixas de junção e extensões de fios. Segundo a empresa, a iniciativa busca aumentar a segurança dos moradores, reduzir a poluição visual provocada pelos emaranhados de cabos e incentivar a regularização das empresas que utilizam a infraestrutura de postes da Coelba. Para operar legalmente, é necessário apresentar projeto técnico aprovado e firmar contrato formal de uso dos postes.
Riscos e perigos
A prática do “gatonet” é apontada pela Coelba como principal causadora dos emaranhados de fios nas cidades. Instalações irregulares, feitas sem critérios de segurança, podem resultar em acidentes graves, interrupções no fornecimento de energia e até incêndios, devido à baixa qualidade dos materiais utilizados.
A distribuidora alertou que a operação não é pontual, e que ações de fiscalização devem continuar em outras regiões da Bahia, com o objetivo de coibir novas irregularidades e garantir a segurança da população e a confiabilidade do sistema elétrico.
Segundo a Coelba, a medida também serve como alerta às empresas que utilizam a infraestrutura de forma irregular, reforçando que a regularização é necessária e pode evitar sanções e riscos.
Redação ANH/BA
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