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Maceió,02/08/2025

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Ana Marcela critica condições da prova após ficar em 6º nos 10km do Mundial

Assessoria
Ana Marcela critica condições da prova após ficar em 6º nos 10km do Mundial Ana Marcela Cunha, nadadora do Brasil (MANAN VATSYAYANA / AFP)

Ana Marcela Cunha termina em 6º nos 10 km do Mundial e critica condições da prova em Cingapura

A campeã olímpica Ana Marcela Cunha ficou fora do pódio na prova dos 10 km em águas abertas no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado nesta quarta-feira (16) em Cingapura (horário local). A brasileira completou a disputa em sexto lugar, com o tempo de 2h09min21s90, e após a chegada não escondeu a frustração com as condições da prova marcada por calor extremo, poluição da água e adiamentos sucessivos.

"Foi um alívio quando cruzei a linha de chegada. Foram 36 horas de incertezas, adiamentos e insegurança. Primeiro, a preocupação era com o calor e a água quente. Depois, surgiu o alerta sobre a má qualidade da água. Isso tudo mexe com o emocional e a preparação dos atletas", disse Ana Marcela, em tom crítico.

A maratona aquática, como também é conhecida, enfrentou desafios logísticos desde o início da semana. A competição foi adiada duas vezes por conta das altas temperaturas e de alertas de poluição na praia de Palawan, em Sentosa, onde a prova foi disputada. Os termômetros chegaram a 31 °C, índice elevado para provas de longa duração e alta exigência física.

Ouro segue como sonho

Apesar do resultado fora do pódio, Ana Marcela reforçou o orgulho por sua trajetória na modalidade. A baiana de 33 anos é uma das atletas mais vitoriosas das águas abertas e já soma 17 medalhas em Campeonatos Mundiais, incluindo ouros nos 5 km e 25 km. A medalha dourada nos 10 km, porém, segue como o único título que ainda escapa.

“Desde 2006 venho disputando Mundiais, brigando por medalhas e representando o Brasil. Claro que queria muito esse ouro, ainda é um sonho. Mas um sexto lugar em uma prova difícil como essa também é resultado. Nem sempre é possível estar no pódio, mas sigo feliz com minha entrega e com tudo que já conquistei”, afirmou.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021, na mesma distância, Ana Marcela evita falar em aposentadoria, mesmo com a aproximação dos Jogos de Paris, em 2024. "Não sei se terei outra chance nos 10 km, mas a vontade e o foco continuam os mesmos. Vamos ver o que o futuro reserva."

A outra representante do Brasil na prova, Viviane Jungblut, completou os 10 km na 17ª posição, com o tempo de 2h14min17s40.

Prova marcada por desistências

Além das condições adversas, a prova desta quarta-feira foi marcada por diversas desistências, tanto na disputa feminina quanto na masculina. No masculino, os brasileiros Luiz Felipe Loureiro e Matheus Melecchi representaram o país. Loureiro terminou na 20ª colocação com o tempo de 2h03min34s20, enquanto Melecchi ficou em 28º, com o mesmo tempo.

Brasil avança no polo aquático

Apesar do desempenho aquém do esperado nas águas abertas, o Brasil comemorou um resultado histórico no polo aquático masculino. Em uma partida emocionante, a seleção brasileira derrotou o Canadá por 19 a 18 e garantiu vaga na próxima fase do Mundial.

O duelo foi decidido nos pênaltis, após um empate em 11 a 11 no tempo normal. O grande destaque da partida foi Lucas Andrade, que marcou oito gols. Na disputa das penalidades, a equipe brasileira converteu oito cobranças, contra sete dos canadenses, sacramentando uma das vitórias mais expressivas da história recente do polo aquático nacional.

Com o resultado, o Brasil avançou no Grupo C e agora aguarda definição do adversário na próxima fase, com boas chances de brigar por um lugar inédito entre os semifinalistas da competição.

Redação ANH




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