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Maceió,15/08/2025

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Hugo Motta defende punição seletiva e descarta anistia total para os atos de 2023

Assessoria
Hugo Motta defende punição seletiva e descarta anistia total para os atos de 2023 Presidente da Câmara afirma que não há clima para perdão geral aos responsáveis pelo 8 de janeiro. Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Câmara descarta anistia ampla para envolvidos nos atos de 8 de janeiro, diz Hugo Motta

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (14) que não existe clima no Congresso para aprovar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A proposta, defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mobilizou manifestações nos plenários da Câmara e do Senado na semana passada, mas enfrenta forte resistência entre parlamentares e autoridades.

Em entrevista, Motta indicou que um projeto alternativo, voltado apenas a participantes sem papel central nos ataques, teria maior chance de prosperar. O presidente da Câmara destacou a preocupação com condenados que, devido à soma das penas, receberam sentenças consideradas altas e poderiam, futuramente, progredir para regimes mais brandos.

De acordo com dados do Supremo Tribunal Federal (STF), dos mais de 1,4 mil presos pelos atos, 141 ainda permanecem detidos e 44 estão em prisão domiciliar. Motta reforçou que pretende retomar o diálogo sobre o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do STF, lembrando a gravidade do ocorrido: “O que aconteceu no 8 de janeiro foi muito grave e precisa ficar registrado para que não se repita”.

O presidente da Câmara também criticou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que permanece nos Estados Unidos desde março, quando pediu licença do mandato. Apesar do término do período de afastamento, o parlamentar anunciou que não retornará e não pretende renunciar. Motta classificou como “inaceitável” que um parlamentar defenda sanções contra o Brasil, causando prejuízos a empresas e à economia do país.

“Temos total discordância dessas atitudes, que trazem prejuízos consideráveis para pessoas, empresas e para a economia do país. Interesses pessoais não podem estar acima do interesse do Brasil”, enfatizou.

O episódio reacende o debate sobre punição e responsabilização de envolvidos nos ataques, mostrando que o tema continua sensível no Congresso e entre autoridades do Executivo e do Judiciário.

Redação ANH/DF




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