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Maceió,07/08/2025

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Chance de ouro: Mundial pode salvar ano decepcionante de gigantes europeus

Assessoria
Chance de ouro: Mundial pode salvar ano decepcionante de gigantes europeus (Foto: AFP)

Copa do Mundo de Clubes: oportunidade de redenção para gigantes da Europa em meio a um ano decepcionante

Marcada para acontecer entre os dias 14 de junho e 13 de julho nos Estados Unidos, a primeira edição da nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA reúne 32 equipes de todos os continentes, mas tem um peso especial para vários clubes europeus que encerraram a temporada sem títulos expressivos.

Clubes como Real Madrid, Juventus, Inter de Milão, Manchester City e Atlético de Madrid enxergam na competição uma chance de redenção após um ano marcado por frustrações. Mais do que levantar uma taça, a disputa pode representar alívio para torcedores, dirigentes e atletas pressionados por resultados abaixo do esperado.

Ausência de campeões nacionais: um reflexo do critério de classificação

Enquanto gigantes como o Barcelona (campeão espanhol), Napoli (campeão italiano anterior) e Liverpool (destaque da Premier League) ficam de fora, clubes que não venceram seus campeonatos nacionais ganharam vaga graças ao desempenho nas últimas quatro edições da Liga dos Campeões, principal critério usado pela FIFA para compor a lista de participantes.

Além dos quatro campeões da Champions entre 2021 e 2024, o torneio inclui oito clubes com maior pontuação no ranking da FIFA, respeitando o limite de dois clubes por país. O objetivo, segundo a FIFA, é manter um equilíbrio geográfico e competitivo.

Entretanto, essa regra levanta debates. Por exemplo, o Napoli, que não participou de competições europeias nesta temporada, acabou ficando de fora apesar do bom desempenho recente na Serie A. Já o Inter Miami, de Lionel Messi, garantiu vaga como representante do país-sede (EUA), mesmo sem ter vencido a liga local, a MLS uma exceção que reforça a influência de critérios comerciais e midiáticos.

Gigantes em busca de consolo

O Real Madrid, tradicionalmente um dos maiores vencedores do futebol mundial, não alcançou seus objetivos principais nesta temporada. Perdeu a Liga dos Campeões e o Campeonato Espanhol, além de sair derrotado em todos os confrontos diretos com o Barcelona. A frustração resultou na saída de Carlo Ancelotti, que assumiu a Seleção Brasileira. Em seu lugar, chegou Xabi Alonso, ex-jogador do clube e treinador promissor.

A Inter de Milão também amarga um fim de temporada doloroso: perdeu o título da Serie A na rodada final e sofreu uma histórica goleada por 5 a 0 para o PSG na decisão da Liga dos Campeões. Outros clubes, como o Manchester City, Juventus, Chelsea, Benfica e Borussia Dortmund, terminaram o ano sem grandes glórias e enxergam na Copa do Mundo de Clubes uma oportunidade de salvar 2025.

Impacto comercial e o peso financeiro da competição

A FIFA tem grandes expectativas comerciais com o novo formato. A entidade acredita que, ao reunir clubes de todos os continentes em uma disputa de alto nível e com apelo global, será possível gerar receitas significativas com direitos de transmissão, patrocínios e venda de ingressos.

Como declarou Gianni Infantino, presidente da FIFA:


“Precisamos tornar a Copa do Mundo de Clubes mais interessante, tanto para os clubes quanto para os torcedores. Isso vai atrair mais patrocinadores e mais emissoras de TV.”


Por esse motivo, a entidade enfrenta um dilema: manter o limite de dois clubes por país pode preservar a diversidade, mas também pode comprometer o nível técnico da competição e deixar de fora alguns dos times mais midiáticos e rentáveis.

O futuro do torneio e possíveis mudanças

A depender do sucesso desta primeira edição, a FIFA pode revisar o regulamento para as próximas edições. Uma possibilidade discutida nos bastidores seria ampliar o número de clubes por país, o que beneficiaria ligas como a Premier League inglesa e o Campeonato Brasileiro, que já tem quatro representantes garantidos (Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo).

Se por um lado a presença de clubes brasileiros amplia a visibilidade da América do Sul, por outro, a ausência de gigantes europeus pode afetar o apelo internacional da competição especialmente para torcedores e patrocinadores da Europa.

Redação ANH




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