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Maceió,13/08/2025

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Teresina intensifica ações para conter surto de tuberculose em abrigos de refugiados venezuelanos

Assessoria
Teresina intensifica ações para conter surto de tuberculose em abrigos de refugiados venezuelanos Tuberculose preocupa moradores de abrigos venezuelanos em Teresina com oito casos em menos de um ano.

Entre setembro de 2024 e junho de 2025, Teresina registrou oito casos de tuberculose em abrigos destinados a refugiados venezuelanos, sendo quatro crianças e quatro adultos diagnosticados com a doença. Um dos pacientes já se encontra na etapa final do tratamento.

Preocupada com a possibilidade de disseminação da tuberculose, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) iniciou nesta semana uma força-tarefa no principal abrigo venezuelano da capital piauiense. Cerca de 79 pessoas que tiveram contato direto ou próximo com um dos pacientes infectados foram encaminhadas para a rede pública municipal de saúde para realização de exames essenciais, como o Teste Tuberculínico (PPD), exame de escarro e radiografia de tórax. Essas ações seguem o protocolo padrão do Ministério da Saúde para casos de exposição à tuberculose.

De acordo com Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS, a iniciativa tem caráter preventivo e visa detectar precocemente novos casos, evitando a propagação da doença em ambientes com grande concentração de pessoas. “A tuberculose tem cura, mas o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para interromper a transmissão”, ressaltou.

Além disso, a diretora de Atenção Básica da FMS, Fátima Sousa, destacou que a equipe de saúde continuará monitorando o abrigo, intensificando ações de promoção da saúde, como campanhas de vacinação, orientações sobre saúde bucal e avaliações clínicas dos moradores. “Nosso compromisso é assegurar o acesso a cuidados adequados com foco na prevenção e no acolhimento humanizado das pessoas”, afirmou.

O que é tuberculose?

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Embora atinja principalmente os pulmões, ela pode afetar outros órgãos do corpo. A transmissão ocorre pelo ar, através de gotículas liberadas quando uma pessoa infectada tosse, fala ou espirra.

Os sintomas incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre, especialmente no final do dia, sudorese noturna, cansaço, perda de peso e dor no peito. Para prevenir a doença, é essencial manter ambientes bem ventilados, praticar hábitos de higiene, como cobrir a boca ao tossir, e garantir a vacinação com BCG em crianças, que protege contra as formas mais graves da tuberculose.

O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consiste na administração de antibióticos por um período mínimo de seis meses. A adesão completa ao tratamento é crucial para a cura e para evitar o surgimento de cepas resistentes da bactéria, que dificultam o combate à doença.

A mobilização da FMS reforça a importância do trabalho integrado entre os serviços de saúde e a comunidade para controlar a tuberculose, especialmente em populações vulneráveis, como os refugiados. O acompanhamento contínuo e as ações educativas são essenciais para reduzir o impacto da doença e garantir a saúde pública.

Redação ANH/PI




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