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Maceió,23/08/2025

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Laticínio clandestino que usava betoneira enferrujada para fabricar queijos em Girau do Ponciano é interditado

O estabelecimento também apresentava outras diversas irregularidades de higiene


Laticínio clandestino que usava betoneira enferrujada para fabricar queijos em Girau do Ponciano é interditado Assessoria/ FPI

Um laticínio clandestino foi interditado após ser flagrado usando uma betoneira enferrujada para fabricar queijos, em Girau do Poncioano, no interior de Alagoas. A autuação do estabelecimento foi realizada pela equipe Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco de Alagoas.


De acordo com as informações, o local apresentava condições insalubres, e os queijos eram fabricados dentro de uma betoneira, em meio a forte mau cheiro e com a presença de moscas.


O estabelecimento também operava sem licença ambiental, sem condições sanitárias adequadas e ainda utilizava produtos químicos proibidos para fraudar a produção de queijos.


Durante a vistoria, o Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL) aplicou autos de infração e embargo das atividades, após constatar o despejo de efluentes diretamente no solo, a ausência do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e o armazenamento irregular de toras de madeira nativa. As práticas configuram grave dano ambiental.


A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal) apreendeu e inutilizou queijos fabricados de forma clandestina, diante da falta de boas práticas de manipulação e das condições de risco à saúde do consumidor. O órgão também emitiu dois autos de infração e termo de apreensão e inutilização do queijo.


O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/AL) autuou o estabelecimento por não possuir registro no conselho e pela ausência da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), exigida para a industrialização de produtos de origem animal.


O Conselho Regional de Química (CRQ) também constatou fraude: a utilização de solução de peróxido de hidrogênio a 10% (água oxigenada) para adulterar o soro do queijo, substância proibida que, ao ser ingerida, pode causar sérios danos à saúde.


O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) conduziu o responsável pelo laticínio à Central de Flagrantes de Arapiraca, onde foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela falta de licença ambiental e por encontrar no local madeira nativa sem autorização. A Polícia Civil formalizou a prisão em flagrante pelo crime de poluição, em razão do descarte de resíduos diretamente no solo.




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